Fundação Cultural José Alves de Macedo: ISTO TAMBÉM É CULTURA, É PATRIMÔNIO É ARTE

Por

Bira Macedo

CALIONGUÊ, SUAS PINTURAS RUPESTRES JÁ ESTIVERAM NA BIENAL DE SÃO PAULO NO ANO DE 1961, JÁ LUTÁVAMOS NESTA DATA PARA SOERGUER NOSSA CULTURA MUNDO AFORA.

Incluído em uma expedição em 1960, juntamente com o meu pai Sr. Macedo, partimos em busca das pinturas na gruta do Tapuia ou Calionguê, na faz. Alvação, distrito de igual nome, hoje pertencente ao Sr. José Branco.

Tapuia era uma referência a esses índios antropófagos que habitavam a região, e que de arte nada tinham.

Mais tarde foi batizada por José Alves de Macedo de “CALIONGUÊ” devido uma ave de porte médio que habitava aquele local inacessível ao homem, uma mata fechada e densa no local junto ao pequeno córrego lá existente, que hoje é apenas pedras e folhas secas e da mata uma árvore aqui outra acolá, nada mais existe de quando por lá passamos.

Quanto ao pássaro “CALIONGUÊ”, levou esse nome devido ao seu canto triste e alongado, Calionguêêêê

Muito parecido com o Jacu, só a diferença entre o canto e as plumagens que eram azuladas, observadas pelo meu pai.

Junto a nossa caravana se encontravam os artistas plásticos da época, o italiano pintor e mosaicista Alfredo Mucci e Dr. Wilson Veado.

Foi incluído esse trabalho no roteiro da próxima Bienal, a realizar-se em setembro deste ano, uma exposição de desenhos e pinturas rupestres encontradas em Coração de Jesus e também fotografias das inscrições existentes na citada gruta.

A Lapa do tapuia, hoje Calionguê. Como já falamos está situada no distrito de Alvação nosso município. As pinturas nela existentes foram descobertas em 1933 por Quirino Saraiva Nobre, embora naquela época não tinha condições possíveis de precisar de que época datam, mas hoje sabemos que as mesmas são umas das mais velhas do Brasil com 12.000 anos, e comprovadas suas autenticidades.

Em 2011 foi visitada pelo JN NO AR.